
"Como pode o bonito, feio se tornar? Seria isso possível? Como pode se ter ogeriza por algo que já nos foi tão prazeroso? Como se ter repugnância de algo que já nos fez tão feliz?Com que direito as coisas mudam tanto? Que poder é esse que o tempo tem para tudo, aos poucos, ou de repente se alterar?Será que para se perder o brilho e se tornar tão fosco só é necessário se deixar de lustrar?Com que direito podemos julgar os que tem a capacidade de se destruir? Mas também quem lhes dá o direito de nos pegar de surpresa e nos assustar com esse sentimento de que nada podemos fazer, de que somos incapazes de cooperar? Quem pode diferenciar o certo do errado, se tão pouco conhecemos do dissernimento de cada um? A quem cabe a pertinência de escolher?
Beleza, prazer, felicidade, são coisas que temos a honra de poder conduzir, pois devem ser sentidos com o coração de cada um. Mas para se haver a unidade, antes é necessário que se usufrua do coletivo para então poder se destinguir e diferenciar toda opinião e qualquer julgamento.Portanto o bonito só se torna feio, o prazeroso só se torna sem graça, a felicidade só se torna repugnante, se egoisticamente nos esquecermos de ser muitos para nos tornarmos um só, centro do mundo e do universo.E assim, o tempo que tem o dom de tudo curar, poderá amenizar as dores que as cicatrizes, por algum motivo, hão de causar. A beleza passa, o brilho acaba, mas a essência permanece e se não cuidarmos dela, nem o poderoso tempo poderá impedir que ela nos afete de maneira desagradável.Assim, se existem tantos por quês, um deles, por certo é a nossa razão de viver, de seguir em frente.Não interessa se o meu ou a minha são diferentes do seu ou da sua. O que conta, o que faz valer é, a possibilidade de argumentar e explicar a causa, por certo o motivo, de como cada um consegue expressar e acreditar na sua capacidade de controlar suas atitudes e gestos.Com medo não se dá 1 passo a frente, já com coragem se pode desbravar horizontes, mas se ambos forem por demasiado exagerados, nenhum dos dois nos levará a lugar algum.Façamos, então, sem julgamento, a idealização da nossa conveniência para que finalmente, possamos legitimar o nosso auxílio e colaboração, fazendo do feio, bonito novamente, do repugnante, agradável e do obscuro, brilhante e reluzente para mostrar nossa vitória!"
Lutemos!
Gisela Magoulas
Obrigada por me emprestar o texto amiga!!!